Catando Inquietudes...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Tudo culpa desse perfume!

Depois que espirrei a primeira gota desse maldito perfume já me arrependi. Sou completamente apaixonada por ele (o “41”, da abercrombie & fitch ), mas toda vez que eu o coloco... Ai ai... Sem mencionar que é símbolo do meu fim de semana perfeito em Chicago, ele ainda me deixa com uma saudade de Minnesota que é algo inexplicável.
Não me lembrava desse saudosismo que ele me causava até sentir seu aroma em meu corpo. Aliás, é incrível como toda vez eu esqueço o efeito que ele tem sobre mim. Hehe.

Me bateu uma saudade...

Me deu saudade de curtir a vida. Não que aqui eu não curta, mas definitivamente não se compara com a curtição de lá. Até sair com minhas amigas aqui não é a mesma coisa que sair lá. E olha que as amigas são as mesmas. Sei lá, o clima aqui é outro. Acho que me desacostumei.

Sinto saudade de me sentir segura ao andar pelo centro de madrugada. (Fora de cogitação pensar em fazer isso aqui.)
Sinto falta de ir para o Sneaky Pete’s, Drink, Shout House, Wild Onion... Até da Spin eu tenho saudade (mesmo sendo balada +18 kkk). Isso sem falar do Valentino’s, né? Nossa, como me diverti nessas baladas!

Cada uma com sua história. Cada uma com suas faces marcadas, cada uma com episódios únicos. Boné? Canadá? Chão? DJ? Piano? Choro? Talvez essas palavras não façam o menor sentido para você, mas para quem estava lá... Bom, o ditado já diz: Meia palavra basta.

Sinto falta de subir no palquinho, queijo, pirulito, ou como queira chamar, e dançar loucamente, atraindo olhares.

E os afterparties então? Se não é saudade o que sinto deles, não sei explicar o que é. Cada fim de semana em uma casa. Muitas vezes na mesma casa. As mesmas pessoas. Muitas histórias únicas.

Por incrível que pareça, até sinto saudade daquelas músicas mexicanas que o Negão e o Gaivota insistiam em colocar em alto e bom som, independentemente de ser sábado ou domingo de noite.

Sinto falta de deitar na grama do lake Calhoun, colocar meu ipod no ouvido e esquecer do mundo. E o melhor, sem ter que me preocupar em olhar bolsa, esconder Ipod, celular ou qualquer coisa.

Sinto falta de ver os prédios de Minneapolis refletidos no lago, ao lado de um pôr-do-sol único.


Sei que muitos me chamaram e me chamam de louca, mas sinto uma falta danada daquele frio insuportável, de esquiar, de brincar na neve, de fazer boneco de neve, seja ele grandão no jardim, ou pequenininho na sacada de casa... Sinto falta de pisar no lago congelado e sair correndo com medo do gelo quebrar. Sinto falta de patinar no lago. Ah, claro, sinto falta de ir pra balada de vestido, mesmo que esteja fazendo -28 graus lá fora.

Sinto falta de fazer pilhas de folhas secas e pular nelas como criança. Sinto falta de ver as crianças batendo de porta em porta, todas fantasiadas, pedindo doces no Halloween. Sinto saudade de usar fantasias.

Sinto falta de tanta coisa... de tanta gente... de tantas brigas, de tantos sorrisos, de tantos abraços, de tanta independência... sinto falta de Minnesota. Acho que nunca senti falta de um lugar como sinto de lá.

Tudo culpa desse maldito perfume.................... hehe

domingo, 17 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2

Apesar de não fazer em nada o meu gênero de filmes, tenho que admitir que Tropa de Elite 2 é sim muito bom. Digno de produção hollywoodiana. Confesso que assisti o primeiro só para saber um pouco sobre o que o povo falava tanto. E com o segundo não foi muito diferente. O povo falava tanto que acabei me sentindo forçada a assistir.

Como já disse, é muiiiiiito bom, mas confesso que é um tanto violento e me deixou um tantin incomodada. Tá, muiiiito incomodada. Sai do cinema com uma sensação de fraqueza, de saber que somos a menor peça nesse tabuleiro de xadrez. Acho que na verdade nem somos dignos de sermos um mero peão nesse jogo. O sistema não deixa.

O filme só serviu para aguçar um único sentimento em mim: vontade de voltar a morar nos Estados Unidos. Não resta dúvida de que me sentia mais segura lá.

Ah, mas não dá para negar que precisamos de mais Capitães Nascimento na nossa polícia! Praticamente um herói nacional.

"Pede pra sair!"



PS: O que era aquele Wagner Moura?? Ô meu pai!!!!! Que homem!!!!!!!!!!!!!! Que ator!!!! Cadê o oscar pra ele?! =)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

E não me torre a paciência!

Teoricamente a gente fica feliz quando chega Sexta-feira. Mas não tô feliz e ponto. Ou como fala o Totó na novela, "Punto e basta!!" Estou de mau humor. Diga-se de passagem, de MUITO mau humor. Aliás, estou assim desde ontem. E a coisa só tem piorado.

É gente vendo coisa que não existe. É ciúmes besta rolando. É ter que chegar no trabalho UMA HORA mais cedo só por causa do rodízio. É a total falta de paciência que me domina. É a vontade de simplesmente sumir.

Então, hoje, por favor, não me torre a paciência! E tenho dito.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Por que não deixa ele lá?

Sinceramente, tem horas que o povo brasileiro me surpreende. E não da melhor maneira. A semana começou apenas hoje (graças a Deus!), mas já foi o suficiente para eu perceber que sim, sinto falta de estar fora desse país.

Acabei indo mais cedo para o metrô (só para não ter que ficar ouvindo as reclamações de minha mãe) e me deparei com o seguinte diálogo entre duas senhorinhas:

_ Eu não votei nele, mas não entendo porque não deixam ele em paz lá. Deixa ele assumir o cargo. Deixa ele cumprir o mandato por quatro anos. O povo não votou nele?!
_ Pois é, eu também não votei no Tiririca, mas já que ele foi eleito, deveria ficar lá. Isso não é uma democracia? Não tem tanta gente que não faz nadalá? Então,seria apenas mais um.

Juro, mas juro de coração, que a minha vontade era de pedir licença e entrar naquela conversa.

_ Licença, a senhora tem filhos? A senhora levaria seu filho para ser tratado por um palhaço (analfabeto, diga-se de passagem) que resolveu trabalhar como médico? Creio que não, né? Não sei a senhora, mas eu não colocaria a vida de um filho, a minha ou de ninguém na mão de um médico que não está preparado. É a mesma coisa lá no Congresso. Eles não são médicos, mas a melhora ou a piora da nossa situação depende deles. Deixar um palhaço numa posição de decidir as coisas por você é assinar um atestado de burrice. Como você vai cobrar melhoria no trânsito, na saúde, na educação, etc se a pessoa que você elegeu não consegue nem ler sua reclamação? O dinheiro que ele poderia investir em todas essas melhorias será gasto, na verdade, com assessores para que estes sim leiam e escrevam, já que o palhaço não é capaz de fazer isso. Ah, já que a senhora defende a "democracia" deste país maravilhoso, não venha abrir a boca para falar que nenhuma das suas reclamações foram atendidas e que a situação aqui só piora. Afina, "por que não deixa ele lá?", não é?

Fiquei puta. Mas achei melhor não me meter na conversa. Coloquei os fones e liguei meu Ipod. O metrô chegou.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

E como ficam os pais?

Não entendia porque minha mãe não dormia enquanto eu não voltasse para casa.

Não entendia a obsessão dela por saber com quem eu andava ou deixava de andar.

Na verdade, não entendia um monte de coisas.

Um dia ouvi (agora não me lembro onde) alguém falar que a partir do momento que se tem filho, dormir se torna um mero detalhe e suas vontades, que antes eram primordiais, serão sempre um “quando-sobrar-tempo”.

Ainda assim não conseguia compreender porque minha mãe ficava triste quando eu estava triste e sorria quando eu sorria. Mas o que eu não entendia também como ela apoiava um sonho meu, só para me ver feliz, se no fundo aquele MEU sonho a deixava triste.

Pois é, eu não entendia um monte de coisas. Mas acho que agora entendo. Não, não sou mãe ainda (porque um monte de gente fala que a gente só entende os nossos pais quando nos tornamos pais também). Mas quando me vi naquele estúdio grande, o qual só via através da telinha da TV e no qual nunca pensei em que fosse estar um dia, vi vários pais e mães acompanhando os sonhos de seus filhos.

Tinha mãe mais nervosa que filho. Tinha filha mais ansiosa que pai. Tinha mãe e filha controlando a emoção uma da outra. Foi inevitável pensar, “Mas quem está competindo? Os pais ou os filhos?” E a resposta só poderia ser uma: Todos.

Eram apenas 10 jovens. Muitos praticamente mal tinham deixado a infância e já assumiam uma responsabilidade imensa diante de milhares de telespectadores. Mas eles não estavam sozinhos. O abraço da mãe, o carinho do pai, o suporte dos amigos e da família os sustentavam ali em cima.

Me emocionei com os pais emocionados. Sorri com alguns filhos palhaços. Fiquei tão ansiosa quanto alguns deles. Mas percebi que todos estavam, a cima de qualquer coisa, felizes.

Assim que cheguei em casa, abracei minha mãe e agradeci por sempre ter acreditado em mim, por ter me apoiado, por ter se preocupado.

Ainda não sou mãe, mas agora entendo que amor de pai e mãe é inexplicável, e é capaz de coisas que jamais cogitamos um dia fazer. Os pais dos Jovens Talentos que o digam. E a minha mãe também! Hehe =)



--> Confiram os pais dos Jovens Talentos falando como estavam se sentindo antes da gravação da grande final dos Jovens Talentos do Programa Raul Gil!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

My princess' bday!!!



Hoje minha princesa faz 8 anos. 8 ANOS!!!!! Quando eu a conheci ela tinha 5!!!! Geeeeente, tô ficando velha. Ai que horror! Não quero pensar nisso. Pronto. Hoje apenas minha princesinha faz 8 anos. Eu continuo a mesma.






E pensar que a gente brigava, se matava, se xingava, chorava, se odiava.... Hoje a gente se ama. Na verdade eu sempre a amei. Só não soube expressar esse amor da forma correta. Mas tdo na vida tem um motivo. E acho que a nossa relação era pra ser assim... Não tão próxima... Mas eu a amo do mesmo jeito!!! E cada vez mais!!!


Happy b-day, Ilana!!!!!! =) Minha irmãzinha americana!