Sabe, é engraçado observar certos comportamentos dos brasileiros. Levante a mão aquele que nunca abriu a boca para criticar o Big Brother Brasil, afinal, isso é programa de pobre, de baixo nivel, coisa sem futuro. É tão sem futuro, que essas mesmas pessoas que criticam horrores, são as que mais assistem - claro, sempre com a desculpa de que é tudo pelo bem da crítica.
Não vou negar. Assisto mesmo. Não critico. Critico sim alguns comportamentos visto lá, mas ainda assim, com uma certa cautéla, afinal, quem nunca fez alguma besteira, pagou mico na balada, armou barraco, causou geral? Confessa, todo mundo já vez isso na vida. Alguma vez pelo menos.
Acabou de rolar a despedida do Diogo e da Jana. Choros pra todo lado. Declarações para muitos outros lados. Aposto que já tem um monte de gente citando que eles foram protagonistas de falsidade, drama e coisas mais. Eu não consigo critiá-los. Já fiz isso. Já fui protagonista de muito drama. Drama de chamar a atenção de uma balada inteira! Tudo porque ver um sonho acabar, ter que dizer tchau, ter que estar longe de todos e tudo de que se gosta é um dos piores momentos da nossa vida. Enquanto, na telinha, eles choravam e se abraçavam, eu só conseguia pensar no meu momento BBB.
As minhas duas estadias em Minnesota foram verdadeiras versões de Big Brother: Sonho, loucura, saudade de casa, alegria, falta de noção total, bebedeira, barracos, micos, jogo de estratégia, momento de auto-conhecimento, fim de jogo.
Foi nesse mundo à parte que encontrei amores, amizades, sonhos, desejos, independência. Encarei muita frustração também.
Quando o Diogo, aos prantos, disse para o Mau-Mau e Rodrigão que os amava, foi inevitável não pensar o quanto eu chorei abraçada às minhas amigas e lhes disse o quanto as amava também. Fui um verdadeiro Diogo na terra do Tio Sam.